Entre os dias 16 e 19 de novembro de 2020, o CESAM/GO, realizou a Semana Complementar com o tema: IDENTIDADE RACIAL: um caminho para o combate ao Racismo e Promoção da Igualdade. Atividade planejada e organizada pela Comissão Inculturarte, composta por Educadores de diversas áreas do CESAM/GO.
Foi preparado um material para leitura muito rico com toda a contextualização histórica da Formação da Identidade Racial no Brasil, Mito da Democracia Racial, Políticas de Branqueamento da População Brasileira, Mito do Paraíso Racial, Notícias e manchetes de Jornal/Revista – Temáticos, além de Dicas de Leitura e Filmes, e no final os aprendizes responderam um Questionário sobre o conteúdo apresentado.
O Educador Leonardo Giordani, que hoje faz parte da Comissão Inculturarte diz: “Neste ano (2020) fui convidado a fazer parte da Comissão do Inculturarte do CESAM Goiás e me senti muito lisonjeado em fazer parte deste projeto, que ao meu ver, tem uma força incrível, principalmente, no que diz respeito ao processo de conscientização, valorização e reconhecimento deste movimento social, político e cultural (o Movimento Negro).
Percebo o Movimento Negro como plural nos dias atuais, visto a constante luta de outros movimentos sociais, que de uma forma ou de outra, se fortalece em lutas que são progressistas e também de combate ao racismo.
É fundamental fortalecermos junto a juventude os ideais de igualdade, equidade e respeito. O senso de justiça precisa ser claro e fazer parte da essência das próximas gerações: é o que penso e o que sinto quando me percebi dentro deste Projeto tão lindo e necessário. É preciso contextualizar a juventude em todo o processo histórico para continuarmos lutando pelo reconhecimento e valorização da importância dos movimentos e cultura Afrodescendente na formação e manutenção da sociedade Brasileira. A luta continua!”
Para a Aprendiz Samela Helena Ferreira da Cunha, Aprendiz do módulo Específico Quinta-feira Matutino, fala sobre o Encontro: “Foi muito bom, devemos sempre lembrar de que o racismo ainda existe e faz parte da sociedade brasileira, mesmo no século 21 onde o racismo deveria ser tratado de forma séria. E hoje muitas pessoas enxergam de forma simples como algo fútil. Sendo que faz parte da história brasileira.”