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Uma palavra sobre os castigos
Uma palavra sobre os castigos

Que norma seguir para dar castigos? – Por quanto possível, jamais se faça uso de castigos. Quando, porém, a necessidade exige, observe-se quanto segue:

1. O educador entre os alunos procure faz educador entre os alunos procure faz-se amar, se quer fazer-se respeitar. Nesse caso, a subtração de benevolência é um castigo que desperta emulação, infunde coragem, sem deprimir.

2. Entre os meninos é castigo o que se faz passar por castigo. Observou-se que um olhar não amável produz para alguns maior efeito que uma bofetada. O elogio quando uma ação é bem-feita, a repreensão quando há desleixo é já um prêmio ou castigo.

3. Salvo raríssimos casos, as correções, os castigos, nunca se deem em público, mas em particular, longe dos companheiros, e empregue-se máxima prudência e paciência para que o aluno compreenda a sua falta à luz da razão e da religião.

4. Bater, de qualquer modo que seja, pôr de joelhos em posição dolorosa, puxar orelhas e outros castigos semelhantes devem-se absolutamente banir, porque são proibidos pelas leis civis, irritam sobremaneira os jovens e desmoralizam o educador.

5. Torne o diretor bem conhecidas as regras, os prêmios e os castigos sancionados pelas leis disciplinares, a fim de que o aluno não possa desculpar-se dizendo: “Eu não sabia que isso era mandado ou proibido”.

Se em nossas Casas se puser em prática esse sistema, creio poderemos alcançar grande resultado, sem recorrermos a pancadarias, nem a outros castigos violentos. Há quarenta anos mais ou menos que trato com a juventude, não me lembra ter usado castigo de espécie alguma. Com o auxílio de Deus não só obtive sempre o que era de dever, mas ainda o que eu simplesmente desejava, e isso daqueles mesmos meninos dos quais se havia perdido a esperança de bom resultado.

(Livro: Não basta amar... A Pedagogia de Dom Bosco Em Seus Escritos - p.78)