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Segundo Dom Bosco, quais meninos se deve dizer que estão em perigo
Segundo Dom Bosco, quais meninos se deve dizer que estão em perigo

Eu creio que se podem chamar não maus, mas em perigo de ficar assim, os que:

Das cidades ou das diversas aldeias do Estado vão para outras cidades e aldeias em busca de trabalho. Na maior parte estes levam consigo um pouco de dinheiro que consomem em pouco tempo. Se depois não encontram trabalho, correm um verdadeiro perigo de entregar-se ao roubo e iniciar o caminho que os conduz à ruína.

Os que tendo ficado órfãos dos pais não têm quem os assista e portanto ficam abandonados à vagabundagem e à companhia dos díscolos, enquanto uma não amiga, uma voz caridosa teria podido endereça-los pelo caminho da honra e do honesto cidadão.

Os que têm pais que não possam ou não queiram tomar conta de seus filhos; por isso os expulsam da família ou os abandonam absolutamente. Infelizmente é grande o número destes pais desnaturados.

Os vagabundos que caem nas mãos de segurança pública, mas que ainda não são díscolos. Estes, se fossem acolhidos num internato onde fossem instruídos, encaminhados para o trabalho, seriam certamente tirados e restituídos à sociedade civil.

 

Providências a serem tomadas

A experiência fez conhecer que se pode eficazmente prover a estas quatro categorias de meninos:

Com os jardins de recreação festiva. Com a amena recreação, com a música, com a ginástica, com a corrida, com a declamação, com o teatrinho, com muita facilidade se consegue a sua presença. Com a escola noturna, com a escola dominical, com o catecismo se dá o alimento moral proporcionado e indispensável a estes pobres filhos do povo.

Nestas reuniões, procurar conhecer os que se encontram sem patrão, e fazer de maneira que estejam ocupados e assistidos no trabalho durante a semana.

Encontram-se ainda aqueles que são pobres e abandonados, ne têm como vestir-se, nem como se nutrir, nem onde dormir à noite. A estes não se pode prover de outra forma que com internatos e casas de preservação, com artes, ofícios e também com colônias agrícolas.

 

(Livro: Não basta amar... A Pedagogia de Dom Bosco Em Seus Escritos – p.p. 83 e 84)