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CESAM/GO: realiza formação sobre Valorização da Vida, em apoio a Campanha Nacional do Setembro Amarelo.
CESAM/GO: realiza formação sobre Valorização da Vida, em apoio a Campanha Nacional do Setembro Amarelo.

O mês de setembro é voltado para a prevenção do suicídio. Durante esse período, desde 2014, é realizada no Brasil a Campanha Setembro Amarelo, organizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). O foco da campanha é debater o assunto com a sociedade lutando pela valorização da vida e informando cada vez mais cada indivíduo para se tornar um ponto de apoio a quem realmente necessita.

Assim como nos últimos anos, entre os dias 13 e 16 de setembro de 2021, na Formação dos Aprendizes durante a Semana Complementar, a Equipe pedagógica do CESAM/GO, abordou o tema: Campanha de Valorização da Vida.

Foi disponibilizado aos Aprendizes, arquivos diretamente feitos pela CVV – Centro de Valorização da Vida. Dentro desses arquivos, estão: Manual Resumido, que mostra sobre algumas estatísticas, mitos e verdades, como identificar alguém que precisa de ajuda, como ajudar e onde procurar auxílio, e um Manual Completo, que trata sobre particularidades do comportamento, conceitos, enquadre teórico e metodológico, dinâmicas de grupo e rodas de conversa.

“É bom ver que estão incentivando mais e mais Aprendizes. Ver que temos quem nos ajudar, nos auxiliar, nos dá conselhos e nos motivar a cada dia. É um grande passo para os jovens. Podemos começar com pouco, mas é com o pouco que se torna muito, já é muito bom!!! Eu sou grata por essa semana complementar, e aos educadores que estão nos apoiando e auxiliando. ” Ivia da Silva Marques, aprendiz do módulo de Inclusão Digital da Segunda-feira/vespertino.

Abaixo temos o depoimento do Educador Robert Trajano de Sousa Araújo, que participou do planejamento desta formação:

“Um dos piores sentimentos que o ser humano pode ter, é a Solidão. Não ser visto, percebido ou amado pode gerar traumas muito grandes na vida da pessoa. E quando começamos a estudar mais sobre o tema Valorização da Vida, começamos a entender que precisamos simplesmente ver, perceber e amar o outro. Mas de antes de tudo, é preciso conhecer mais sobre o assunto, se inteirar das formas e abordagens que você pode utilizar, e perceber também que existem casos que somente um atendimento profissional vai ajudar. Uma das perguntas de nossa atividade sobre o tema foi se o aprendiz já ajudou, foi ajudado ou gostaria de ajudar alguém. E o resultado foi incrível. A grande maioria já ajudou ou gostaria de ajudar alguém. Isso mostra que a nossa juventude está cada vez mais se preocupando com o bem estar do próximo.”

Para a Supervisora Pedagógica Vanessa Rodrigues: “Trabalhar essa temática com os Aprendizes, traz resultados impactantes, nosso foco não é falar das causas da depressão, e nem da vontade de morrer, mas levá-los a valorizar a vida, mostrando a eles os caminhos de ajuda e oferecendo nossas mãos e nossos ouvidos, caso eles desejem. Depois dessa abordagem, em parceria com o acompanhamento familiar e com as voluntárias de psicologia da unidade, realizamos um trabalho direcionado de acordo com o nível de urgência e gravidade que identificamos.”

É importante falar abertamente sobre esse tema e dar todo o suporte a aqueles que se comunicam ou se dizem infelizes, depressivos ou solitários. Uma ONG brasileira que tem como objetivo levar apoio emocional e prevenir o suicídio é o CVV (Centro de Valorização da Vida). Fundada em 1962, hoje ela possui mais de 120 postos espalhados pelo Brasil e mais de 4 mil voluntários que lutam por essa causa importante. A pessoa que precisar desabafar e conversar, pode entrar em contato com voluntários do CVV por meio do telefone 188. É um trabalho sigiloso, respeitoso, e que recebe cerca de 3 milhões de ligações por ano.

E você também pode ajudar. Disponibilizar um tempo de seu dia para ouvir alguém pode salvar uma vida. Informe-se sobre o assunto e contribua para que esse mal que é o suicídio diminua. Perceba, ajude e compartilhe sua empatia.

 

Redação: Robert Trajano de Sousa Araújo